Desde os 14 anos, iniciei minha carreira profissional como designer gráfico, mas muito antes disso já explorava design e edição de vídeos para meu próprio canal no YouTube. Foi nesse processo que descobri a paixão pelo audiovisual, e aos 14 anos, mergulhei em uma jornada de estudo ininterrupto e aprimoramento técnico, buscando compreender o design gráfico até seus limites.

Dominar o Photoshop foi o primeiro desafio. Testei cada ferramenta, cada efeito, até que não houvesse mais nada a ser explorado, atingindo o ponto onde os próprios limites do software se tornavam barreiras – que logo seriam superadas. Mas isso não era o suficiente. Com o mesmo ímpeto, mergulhei no After Effects, e em menos de seis meses, ultrapassei barreiras que levariam anos para muitos.

Cada efeito, cada técnica, nunca foi questão de tempo, mas de vontade. O que me tomava dias no início, com a prática e a metodologia certa, passou a ser dominado em uma ou duas semanas. Não havia agonia, nem frustração, apenas obsessão pelo aprendizado. Isso tudo, trabalhando com um computador que, nos dias de hoje, teria mais de nove anos de defasagem, uma máquina que mal conseguia rodar o After Effects sem travar, mas que nunca foi um obstáculo real para o avanço.

Foi então que conheci o 3D, e o processo se repetiu – mas de forma ainda mais desafiadora. Diferente de vídeos convencionais, o 3D exige tempo, precisão e paciência, e mesmo assim, em apenas um curso e algumas aplicações específicas, fui além do esperado. Da animação 3D à integração com vídeos reais, cada técnica foi aprendida sem hesitação, sem pausas, sem limitações.

Enquanto a maioria se restringia a referências nacionais, sempre estudei globalmente. Nunca me limitei ao que o Brasil oferecia; busquei os melhores profissionais, os melhores conteúdos, e explorei tutoriais em espanhol, inglês e diversas outras línguas, sem sequer compreender os idiomas. Tradução automática? Não. O método era simples: observar, testar, errar e aprender.

Nada nunca foi impossível. Força de vontade supera qualquer barreira. O aprendizado se tornou um dom, e até hoje, continuo desafiando limites. Se existe algo novo a ser explorado, estarei à frente, absorvendo, aplicando e superando o que parece inatingível.